Lyrics

[INTRO]
Oh, meu povo, escutem bem,
Vou contar de um cabra arretado,
Zé Frenin, é o nome dele, uai,
Um coração valente, um sertanejo danado!

[VERSE 1]
Nas terras do sertão, um cabra sem igual,
Zé Frenin, o valente, rosto de luar,
Apaixonado pela vida, pé no chão,
Com seu chapéu de couro, andava a sonhar.

Na maior da seca, arremeteu a fé,
Olhando pro céu, ele gritou: "Eu me vi!"
Na força do vento, o desafio à sua frente,
Foi no inferno, pra pôr o Capiroto pra fugir.

[CHORUS]
Zé Frenin, cabra da peste,
Enfrenta o mal, com seu jeito tão triste.
Na poeira do sertão, com coragem e amor,
Ele enfrenta a sombra e acende a luz do claror.

[VERSE 2]
Bateu pé no chão, atravessou o cossoco,
Na brasa da vida, ele não tem pouco,
Com o punho cerrado e a alma de aço,
Atravessou o inferno, tirou o capiroto do espaço.

Atirou desafio como quem joga uma letra,
Desafiou os demônios, com seu verso e sua meta,
No balanço da viola, faísca de calor,
No compasso da sanfona, o povo dançou com fervor.

[CHORUS]
Zé Frenin, cabra da peste,
Enfrenta o mal, com seu jeito tão triste.
Na poeira do sertão, com coragem e amor,
Ele enfrenta a sombra e acende a luz do claror.

[BRIDGE]
Isso é cordel, oh meu irmão,
A lenda do sertão, viva em canção,
Zé Frenin com coragem, um farol na escuridão,
Levantando a bandeira do povo, do coração!

[VERSE 3]
Quando o sol raiou, retornou pra sua terra,
Com a poeira nos pés, ele agora espera,
Que o povo se una, não tenha temor,
P’la força da união, o sertão é amor.

Ele canta e celebra