Lyrics

Tô tentando engolir meus próprios venenos,
Os desejos que me lambem, as queixas que me queimam.
Não tenho mais medo do perigo
Entendi quem eu sou, só não sei pra onde vou, me arrisco

Cada dia igual leva um pouco de mim, mas escolher ficar é mais corajoso que ir
Tenho o mundo na palma da mão, mas o vazio me abraça na contramão.
Uma viagem que não sai do lugar,
Preso em poças que fingem ser o mar.

Nunca entendi por que o mais nunca basta,
Mergulho fundo, beijo a alma da falta.
Mas saio de lá com as mãos vazias,
Sempre à caça de algo que nem sei nomear.
Um paradoxo complexo, que nem aquário explica.