Lyrics

Verso 1)
A rolar pela estrada em Vila Pouca a passar,
Camião a carregar, mas não dá pra aguentar.
Curva lá à frente, travões a chiar,
Peso a inclinar, parece um sonho a acabar.

Motorista vê a curva, mas já vai tarde,
O gigante tomba, destino é covarde.
Metal no asfalto, um eco no ar,
“Varou, varou, virou,” como a história a contar.

(Refrão)
Varou, varou, virou, o camião bateu,
Em Vila Pouca de Aguiar, o alarme acendeu.
Rodas pro céu, carga no chão,
Varou, varou, virou, nesta pequena vila, então.

(Verso 2)
Pessoal a juntar, sussurros na rua,
Dizem que era previsível, todos já sabiam.
Camião a puxar o limite, rápido demais,
Agora jaz no chão, sob os céus de Vila Pouca, rapaz.

Pneus ainda giram, mas a viagem acabou,
Do norte ao sul, pensou que ganhou.
Mas Vila Pouca prendeu-o, não o deixou,
Agora faz parte da história de “varou, varou, virou.”

(Refrão)
Varou, varou, virou, o camião bateu,
Em Vila Pouca de Aguiar, o alarme acendeu.
Rodas pro céu, carga no chão,
Varou, varou, virou, nesta pequena vila, então.

(Ponte)
Motor a rugir, sonhos desfeitos,
Numa fração de segundo, os planos desfeitos.
Eco do aço, a história se desenrola,
Em Vila Pouca, esta história rola.

(Verso 3)
Agora dizem que a estrada lembra cada passo,
E Vila Pouca ainda ecoa o que foi dito no espaço.
“Varou, varou, virou,” o pulsar da vila,
Onde um grande camião fez a sua fila.

Vai devagar, não queiras arriscar,
Porque Vila Pouca não perdoa se vais a abusar.
Respeita a estrada, sente o que ela é,
Ou acabas como “varou, varou, virou,” também até.

(Refrão)
Varou, varou, virou, o camião bateu,
Em Vila Pouca de Aguiar, o alarme acendeu.
Rodas pro céu, carga no chão,
Varou, varou, virou, nesta pequena vila, então.

(Final)
A rolar pelas ruas, a história vive,
Em Vila Pouca, a memória persiste.
É a lição aprendida, o cuidado a mostrar,
“Varou, varou, virou” – uma história a ecoar.

Uma estrada, uma história, a canção de Vila Pouca a ressoar.