Lyrics

(Verso 1)
Já não sei quantas noites eu chorei sozinho,
O silêncio gritando, cortando o caminho.
Olhares vazios, promessas quebradas,
Me chamaram de monstro, me viraram as costas, até me traíram, me abandonaram, amigos partiram me deixaram de lado
Um eco de risos de costas viradas.
Por uma culpa que não é minha virei uma piada

(Pré-refrão)
Pílulas jogadas no chão do banheiro,
Um nó apertado, um fim passageiro.
Um grito abafado pelo travesseiro.
O medo surgia, será que vão confiar em mim? Mesmo sendo inocente de tudo e tendo um bom coração, o medo reinava.
Mas no reflexo vi algo brilhar,
Uma fagulha a me desafiar.

(Refrão)
Do fundo do poço eu vi o céu,
Uma luz acendeu quando tudo era breu.
A dor me queimava, mas não me levou,
Das cinzas renasço, agora é minha vez.

(Verso 2)
Os dias cinzentos se arrastam no tempo,
A vida pesava, era só desalento.
Os passos errantes, amigos distantes,
Tudo desmorona em um só instante.

(Pré-refrão)
Mas algo em mim ainda pulsava,
Uma força oculta, uma nova estrada.
Eu escolhi respirar mais um dia,
Fechei as feridas, abri a cortina.

(Refrão)
Do fundo do poço eu vi o céu,
Uma luz acendeu quando tudo era breu.
A dor me queimava, mas não me levou,
Das cinzas renasço, agora é minha vez.

(Ponte)
Hoje os sorrisos são de verdade,
Não preciso fingir felicidade.
A esperança dança no peito outra vez,
Eu me encontrei, sei quem sou e pra onde vou.

(Refrão final)
Do fundo do poço eu vi o céu,
Uma luz acendeu quando tudo era breu.
A vida me trouxe um novo sabor,
Do caos ao renascer, da desordem a ordem, do fim ao início.

Meu novo princípio
Agora é minha vez